De Ré
Se eu tivesse a permissão
A pretensão de escolher
Diria não, não
Pra não se mudar
Pra você ficar
É que meu egoísmo
Desabafou comigo
E não suporta ver
A quem se importa ir
E do reduto que eu criei
Saí
Não dou ouvidos ao meu umbigo
Escuto auto-altruísmo
E despedi, pode ser feliz
Ah, se todo mundo
Fizesse o que sempre quis
E só de imaginar
Você realizar
E correr pelo verde
E colher seu abraço
Aqui certeza vai tudo na mesma
Cerveja gelada à mesa
Mas vai ser uma pena
Vou em cada subida
Rememorar a cena
Daquela avenida
Que a saudade fica pequena
Se comparada à torcida
Ah, laiá laiá
Laiá laiá
Laiá