Rua D’amargura




Reconheci a gente desse lado
Da rua d’amargura
O foi que me deu observá-los?
Se bem que eu me lembro desse fato
Que mesmo separados
Eram as risadas que fariam um sacrifício igual

A gente nunca sabe se vestir da fantasia de normal
Se perde no caminho, não informa teus perigos
Me corrija se é o tal
Desses vestígios que eu deixei
Do coração que eu roubei
Passa a borracha nessa página
Porque eu não quero ler
Não quero ler

Restou pavor desse credo chamado solidão
E ninguém vai ocupar a vaga que eu estou
A vaga que eu estou
Eu sou a onda inversa, que anula a pressa
Causando assim, a busca de sabor
Se foi o trem expresso, meu manifesto

E mesmo assim o mundo desabou
Meu mundo desabou
Se bem que eu me lembro desse fato
Que mesmo separados
Eram as risadas que fariam um sacrifício igual
Passou o amor desse prego cravado em coração
E ninguém vai ofuscar a marca que ficou
Da vaga que eu estou