Absurdo da Orelha
Melodia da fumaça
Passando pelos feixes do sol
Os adesivos autocolantes
Os biscates da sociedade de consumo
O curto do som sendo descascado
Na interferência do caos
Não adianta sentir a dor
Da orelha de Van Gogh caindo
O barulho do cobre
O carimbo de pago
Na cara dos andarilhos encaldeirados
A dissincronia, a ritmia dos excessos
Não, não é absinto não
Não é absinto não
é o absurdo do silêncio.