As Estradas




As estradas são estranhas
Os aviões não me podem parar só
São tantas marcas que eu deixo pra trás
Trago a vida em minhas mãos
Seus momentos pra viver estou só

Um dia novo, uma nova manhã
Um girassol que se solta no azul
Na paisagem descanso meus olhos
Só um cigarro

Depois da ponte outra cidade
A estrada não tem fim
Pouco importa às horas que eu perdi
Se a mulher que eu mais amei
Nunca soube me entender
Só um cigarro

Já se faz tarde, é o frio, é a noite
O caminho é escuro demais
Sei que não posso seguir com você
Mas preciso dizer, meu amor, confessar
Que as estradas são estranhas