Mestre Carlos Nãnã Giê
Mestre carlos foi um mestre
Que aprendeu sem s’insiná
Três dias passou caído
Na raiz do juremá
– véia nãnã, véia
Quando ele alevantou-se
Veio pronto pra te curá
– véia nãnã, véia
Eu subi de pau arriba
Naquele pau mucunã
No derradeiro gaio
Cantou-me um passo cauã
– véia nãnã, véia
– véia nãnã, tô ti defendendo
– véia nãnã, véia
– véia nãnã, de tod’as quizila
– véia nãnã, véia
Mestre carlos foi um mestre
Que veio para curar
Defendendo todo o povo
Do gredir nacioná
– véia nãnã, véia
– véia nãnã, vá te afastando
– véia nãnã, véia
– véia nãnã, pelas porta do fundo
– véia nãnã, véia
Nãnã-giê
(d.p. – adap.: a barca)
Nãnã-giê ô
Nãnã giá
Nãnã brecô
Já vem du má
Nãnã mi cunheci
Minina du má
Valei-me nãnã
Pra nóis miorá