Samba-Enredo 1977 – Narainã, a Alvorada Dos Pássaros



Era de manhã
Narainã ali chegou
No reino encantado
Oh sinfonia, a patativa que cantou

A india tão bonita prometida ao pajé
Amava outro moço, com calor e muita fé
Iara mãe d’água no pé do ipê
Quem faz a morada é o saci pererê

Mulher te viro bicho
No feitiço, pajé falou
Calou a sua voz
Ela em ave transformou
Guerreiro, moço valente chorava
Até a lua prateada implorou ôô
Das lágrimas de um curandeiro
Virou alado o guerreiro e voou ôôô