Sinhá (caxias)




Chama dona sinhá na casa grande
Chama dona sinhá na casa grande
Ô Dona Sinhá

Chama dona sinhá na casa grande
Chama dona sinhá na casa grande

Perfume de lavanda
era o cheiro do lençol
o negro de Luanda
cortando a cana debaixo do sol
Ô Dona Sinhá

Na beira do riacho
o canto da lavadeira
recôncavo baiano
fazenda canavieira
Ô Dona Sinhá

De outubro a fevereiro
a colheita acontecia
o escravo trabalhava
o senhor do engenho enriquecia
Ô Dona Sinhá

Cascata de sangue jorrando
amarrado ao tronco a noite inteira
capataz capturou
o negro na capoeira
Ô Dona Sinhá